Em 2006 a ANVISA aprovou para comercialização no Brasil das vacinas contra alguns tipos de HPV.
É a vacina criada com o objetivo de prevenir a infecção de alguns tipos de HPV mais prevalentes e, dessa forma, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo de útero, vagina e vulva e outras doenças causadas pelo vírus do HPV. Lembro que a paciente quando vacinada não estará liberada do exame ginecológico de rotina, porém a vacina é mais uma ferramenta de proteção à longo prazo das doenças causadas pelos vírus de HPV mais comuns e agressivos.
Duas vacinas estão aprovadas no Brasil: a vacina quadrivalente – Gardasil para HPV 6, 11, 16, 18 da Merck Sharp & Dohme (MSD) e as vacinas bivalentes – Cervarix para HPV 16, 18 da Glaxo Smith Kline (GSK).
No consultório realizo a vacinação com a Vacina Quadrivalente ( Gardasil ).
É administrada por via intramuscular no braço – injeção de apenas 0,5 mL cada dose.
A vacina quadrivalente contra HPV é proposta em três doses, sendo a primeira na data escolhida (1ª dose), 60 dias (2ª dose) e 120 ou 180 dias (3ª dose). O efeito adverso mais destacado é a dor no local da injeção. Porém, freqüentemente, de leve intensidade.
Como podemos ver no quadro abaixo o HPV é composto por uma cápsula e o DNA no interior e a vacina consiste apenas da cápsula manipulada no laboratório sem DNA dentro, assim sem DNA no seu interior não há tem risco de causar qualquer doença. Quando administrada a vacina o organismo identifica como se fosse realmente o vírus ativando o sistema de defesa do organismo. Esse sistema é bem conhecido, seguro e usado há muito tempo com a vacina contra a hepatite B.